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Esquizofrenia

A doença começa a se manifestar quando a pessoa tem entre 15 e 25 anos, nas mulheres o começo pode ocorrer até os 30, 35 anos. O indivíduo passa a ter paulatinamente os sintomas, que vão se intensificando e começam a alterar o comportamento dele. Quando esses sintomas duram pelo menos seis meses sem tratamento ou, mesmo que o tratamento abrevie os sintomas, quando eles têm um impacto muito grande na vida do sujeito, os psiquiatras começam a direcionar um diagnóstico. Quando um segundo episódio ocorre com as mesmas características do primeiro, em geral é possível fechar um diagnostico de esquizofrenia.

 

A identificação de sintomas psicóticos ou de pensamentos estranhos deve ser a mais precoce possível, pois, quanto mais cedo a doença é identificada, mais fácil é de tratá-la. Isso vale para sintomas de depressão e de transtorno obsessivo compulsivo também, por exemplo. Quando os sintomas são pouco intensos, às vezes com mudanças de comportamento é possível evitar que o indivíduo tenha a doença em si. A doença em si começa quando os sintomas são mais proeminentes e interferem profundamente na vida do indivíduo. Nesse caso, o tratamento necessariamente envolve medicações e acompanhamentos com outras terapias.

 

Para prevenir o agravamento dos sintomas, recomendamos que a pessoa volte a fazer esportes, acerte o sono, porque, em geral, o sono fica bastante alterado na esquizofrenia, e se alimente bem. Tentar voltar a um círculo de amizades, de trabalho ou de estudo que seja saudavel é muito importante, então nós estimulamos isso em todos os pacientes.

 

Como funciona o tratamento?

 

A medicação é dada tanto para a fase aguda quanto para a fase de manutenção. Se o indivíduo toma o remedio regularmente, ele consegue prevenir novos episódios. Esse é um desafio para toda a medicina: tomar remédio para prevenir, pois muitas vezes as pessoas param de tomar quando não estão tendo os sintomas. Garantir que ele tome medicação também na fase de manutenção muda a evolução do indivíduo, pois ele passa a ter uma perspectiva de vida muito mais normal. Se ele tem muitos episódios psicóticos, ele começa a perder a perspectiva de normalidade, de inclusão no mercado de trabalho, de estudo, de casamento, etc. O governo provê grande parte dessas medicações, o que facilita a adesão dos pacientes.

 

Na fase de manutenção, as medidas psicosocias, como psicoterapia e terapia ocupacional, são fundamentais, pois elas ajudam o indivíduo a se reabilitar para o trabalho e para ter um funcionamento social adequado, porque ele pode apresentar dificuldades de interação social com a evolução da doença. As internações, se necessárias, devem ser breves e efetivas, para que o indivíduo volte para a família e volte às suas atividades anteriores.

 

 

Fonte: Saúde da Mente ( http://saudedamente.com.br )

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